terça-feira, 17 de abril de 2012

TV Cultura-2

Dia 17Abril\2012 Eu usei a palavra "resto" num contexto de politica do Estado. o Estado não deve direcionar a cultura. Por isso eu disse que as questões propriamente culturais devem estar a cargo das pessoas envolvidas com a TV: gestão e programação, direção e Conselho Curador, que devem estar abertos às críticas e sugestões públicas ( não obrigatoriamente acatar).

Essas conversas são importantes para mim. Leia com isenção o que vou dizer: não se pode misturar as críticas ( que não quero julgar aqui) com os posicionamentos com relação à politica dos governos do Estado. Para mim é importante que nenhum governo, seja lá de que partido for, direcione a cultura. Porisso é importante que os gestores culturais tenham uma relação aberta com a sociedade. Ou esses gestores conseguem responder aos anseios da sociedade, superar as críticas, - ou o governo, qualquer que seja ele, acaba intervindo. E posso dizer que para qualquer governo, numa democracia, é preferível que esses gestores acertem... Por outro lado, o acerto dos gestores vacina (até certo ponto, é claro) as entidades culturais dessa possibilidade de intervenção. Nesse caso, o desgaste da intervenção será do governo. Dialeticamente, no mundo moderno, não se pode conduzir uma política cultural na oposição: a cultura depende muito do Estado. É preciso, então, garantir o apoio do Estado e manter a independência...

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