terça-feira, 9 de julho de 2013

Pesadelos, golpe de estado e política

FB 09Jul13
Algumas mensagens usam o perigo de um golpe de estado para julgar os movimentos de rua. Mas quem é que está querendo ditadura? - não se pode usar um medo inexplicável para impedir justamente o exercício democrático da não concordância. Isso Stalin fez bem, Mussolini também, Hitler também: "quem não está comigo está contra o país" , "já que eu é que sou o bom, o bem, quem está contra mim está com o mal"...Conspirações, golpes de estado, deus do céu, que paranóia! E essa apologia do sentido de poder absoluto e mal da midia? -- quanto pesadelo! - Sem um mínimo de distanciamento, de capacidade de discernir entre o real e os demonios que nos atormentam, fica difícil. O mundo se desmancha em mágoas..."ninguém me entende", "ninguém vê o perigo, só eu".
E tudo isso temperado com denúncias contra opositores, antecipando as eleições. Vamos com mais calma! - O que os movimentos estão pedindo nada tem de extraordinário, são temas antigos em nossa política e que não mereceram a devida atenção, nesse mais de um século de República. Melhoria para o ensino, fim da corrupção, melhoria na saúde, melhores e mais baratos serviços urbanos. Caramba! Eu acrescentaria "direito à alternância no poder, direito de disputar o voto do eleitor com propostas e cobranças!


FB  06Jul13
Muitas vezes somos pensadores bem intencionados mas enclausurados, sem vivência diante dos problemas novos, como agora, com as passeatas. O imenso rol de informações nos levam a refletir sobre o que aprendemos, o que podemos refletir sobre as bases do saber intelectual adquirido. Aí vale tudo...O real pode estar sendo substituído por uma representação que fazemos do real: quase nenhuma chance de práxis, apesar, muitas vezes, da sofisticação de nossos pensamentos. . . Assim, nossa imaginação se torna delirante, como nos sonhos. Pode acontecer até que fiquemos magoados quando a danada da realidade escapa ao nosso saber...

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