terça-feira, 24 de junho de 2014

Jovens nas ruas 2


Churchil: “Por mais maravilhosa que seja a estratégia, é bom de vez em quando dar uma olhada nos resultados” 
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FB 24Jun14
Recomeçando:
Acho que preciso repetir: Fazer propostas nunca foi tarefa das massas e dos manifestantes. A sociedade é complexa e funciona por incômodos que empurram os intelectuais, os líderes, as representações em busca de saídas e projetos. A tríade "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" e a Declaração dos Direitos do Homem não foram formulados nas ruas mas significaram uma resposta às ruas. E ACRESCENTO: sem as manifestações de descontentamento, nada de idéias novas assumidas pela sociedade, nada da tríade. Sem mobilização social ficamos patinando na defesa do que fazemos ou no contrário, sem sair do lugar. Quando as mobilizações surgem, ah, quanta mágoa! - se fizemos tudo por eles! - Lembro aqui de dois exemplos: 1) a derrota de Churchil após a vitória contra o nazismo; 2) a derrota de Carlos Lacerda naquele que ele considerava seu reduto máximo: a Vila Kennedy, construída por ele para ex-favelados. Nos dois casos a lição: se você me faz um bem, não pode me pedir fidelidade, - até porque eu não aceitaria. Vejam esse texto, extraído do blog http://www.brunogarschagen.com/.../churchill-venceu...: "Ao contrário do mito que até hoje perdura sobre a ingratidão do povo britânico perante o homem que conduziu os aliados à vitória, tanto Max Hastings como Lord Moran entenderam perfeitamente as razões da derrota de Churchill em 1945. O primeiro-ministro fora essencialmente um cabo de guerra (...). Mas Churchill não tinha um projecto para a paz nem para a reconstrução da Grã-Bretanha. O povo percebeu que, pelo contrário, o trabalhista Attlee tinha (...)"


  • Ines H Deandrade Na minha humilde opinião, a proposta do PSDB, de arrocho salarial, medidas impopulares, desoneracao das importações contração do crédito para controle da inflação, são mais prejudiciais do que mais 4 anos de PT. Como eu tenho dito, o PT ainda não me convenceu, por seus méritos, a votar em Dilma, mas a oposição e a mídia brasileira tem feito um excelente trabalho neste sentido.
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  • João Batista de Andrade Polemize-se à vontade. O espaço aqui é livre. Eu jogo minhas idéias sem censura. Não sou nem petista nem pessedebista. Não sei se eles tem projetos aceitáveis para o futuro, pois até aqui o que vemos é disputa eleitoral. É só o que tenho a dizer, entre amigos. Mais uma coisa: quem falou. Ines H Deandrade em arrocho salarial? E medidas impopulares?- O PSDB? onde e quando? -eu seria contra, mas não vi ninguém defendendo isso! - eu gostaria de ser informado a respeito. E desonerar importações????? nesse país importa-se tudo enquanto exportamos matéria prima! E, ainda, usar, como fizeram e fazem os governos até hoje, a contração de crédito para controlar a inflação? - acho perverso, mas também a expansão atual do crédito é uma irresponsabilidade. Mas qual a novidade?????
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  • Nery Maria Hilma Ines e João são parentes ou coincidência de sobrenome?
  • João Batista de Andrade Fica parecendo uma briga doméstica, não é? - Olha admiro muito a Ines H Deandrade, admiro sua inteligência, suas pinturas, sua beleza. E mesmo a garra com que defende suas idéias. Mas discordamos muito na política, apesar de que, no fundo, sejamos muito parecidos, desejando o melhor para nosso país. Proponho a ela que deixemos de comentar nossos posts políticos e preservemos o essencial de nossas vidas particulares.
  • Karlos Rodrigues Santos Abandonemos as bandeiras, e os embates serão mais ricos e livres.
  • Jovany Sales Rey A única bandeira que sempre vejo tremulando nas ideias que o João Batista de Andrade expõe por aqui é a da lucidez. Uma pena que a maior parte das reações não siga o mesmo viés apartidário.
  • Claudio Guedes Acho que João levanta uma questão muito interessante, com a costumeira inteligência e elegância que lhes são próprias. Também penso que na política não existem "fidelidades" à priori, o processo político é dinâmico e, em geral, cobra-se sempre mais do que se recebe. E isso é bom. No caso do Brasil de hoje, acho que a eleição vai se resolver, de forma apertada, como em todas as grandes democracias ocidentais, na adesão da maioria da população à coligação que apresentar um melhor conjunto de idéias para o futuro. E, posso estar errado, mas penso que apesar do desgaste do atual governo, o vejo como pensando melhor o país do que a oposição capitaneada pelos tucanos, que se preocupam mais em "criminalizar" o processo político do que em apresentar um projeto de futuro. Concordo com muito que a Ines H escreveu acima sobre a imprensa e a velha cartilha que os tucanos esperam retomar. A ver ...

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